Dia 2 de fevereiro é dia de festa no mar. Saudações à rainha das águas! A carranca pirogravada – fogo e água – estará na próxima capa da Almanaque Brasil.
A nova edição da revista de bordo da TAM trará a história da navegação brasileira como tema principal: os barcos indígenas, jangadas e canoas, a surpresa dos primeiros europeus ao conhecer as sofisticadas formas de navegação dos nativos, a influência tecnológica estrangeira, nossa tradição marítima e fluvial, as comunidades pesqueiras, gente do mar como João Cândido e Amir Klynk e, claro, as singulares carrancas do rio São Francisco.
Talvez tais figuras de proa fossem feitas, a princípio, com um objetivo comercial. Por volta de 1888, os ribeirinhos dependiam do transporte de mercadorias pelo rio. E os barqueiros buscavam chamar a atenção do povo para suas embarcações. Aos poucos, atribuiu-se às carrancas a propriedade de afugentar maus espíritos e caboclos d'água. Admirável expressão artística popular brasileira, as carrancas são horrendas e belas.
4 comentários:
Maurício,
passei boa parte de minha vida num município banhado pelo rio São Francisco: Serra do Ramalho, na Bahia. Ainda hoje, os ribeirinhos - lá chamados "beraderos" - reverenciam e temem o Compadre d'Água (versão local do Negro d'Água).
Na vizinha Santa Maria da Vitória viveu mestre Biquiba Guarany, a maior mestre carranqueiro do Brasil. Mestre Guarany é personagem do livro "Os Cavaleiros do Divino", de Luiz Galdino, que o conheceu pessoalmente.
Em Bom Jesus da Lapa, outra cidade vizinha, presenciei, no 2 de fevereiro, uma procissão rumo ao Velho Chico, levando as oferendas à Rainha do Mar, Iemanjá.
Mas, mais importante que tudo: parabéns por mais esta "malineza"!
Bem legal a ilustra.
Parabéns
Junião
Agradeço os comentários dos amigos Marco Haurélio e Junião! E, de quebra, também agradeço o verbete "beradero" do meu compadre d'água!
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