julho 27, 2009

HISTÓRIAS DA ÍNDIA

Um marajá, príncipe na Índia antiga, posa a frente do barbeiro. À direita, uma princesa e um macaco que acaba de dar um sumiço em seu pretendente: um faquir trapaceiro. Eunice de Souza nasceu em Pune, Índia. Doutoranda pela Universidade de Bombaim, mestre em Literatura Inglesa pela Universidade de Marquette (E.U.A.), ex-professora do St. Xavier's College. Poeta, romancista e autora de diversas obras para crianças. Neste livro, pela Edições SM, a autora reconta dez histórias. Divertidas, fantásticas, sagazes, fabulosas, foram recolhidas de várias regiões da Índia e do Panchatantra, a mais antiga coleção de histórias conhecidas. Cada porção de seu país tem suas singularidades, conforme a cultura e tradição local. Antes de começar a pensar e rabiscar, reuni informações sobre arte e cultura indianas. Agradeço, em particular, a colaboração imprescindível de três queridos amigos.

Uma ilustração feita sob medida para a primeira página do livro, mais conhecida como rosto ou frontispício. Ajna, ou o sexto chakra, fica bem entre as sobrancelhas e está ligado à intuição e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, indica um sensitivo de alto grau.

O deus Shankara, mais conhecido como Shiva, é ludibriado por um garoto cego e pobre da classe dos mercadores. A imagem acima foi feita para uma narrativa do estado de Gujarate, onde fica o templo de Somnath, dedicado ao deus Soma, que corresponde à Lua.

Uma simulação de um painel de madeira tradicional dos artesãos nagas, povo do atual território montanhoso de Nagaland, nordeste da Índia. Para ilustrar o dia em que o Sol se recusou a brilhar. Os nagas eram conhecidos como guerreiros habilidosos, dotados de poderes mágicos. Muitas vezes associados aos míticos homens-serpentes que teriam povoado o mundo subterrâneo, no princípio dos tempos.

6 comentários:

Marlowa disse...

Um show de cores e técnica apurada, parabéns Negro!

Mauricio Negro disse...

Obrigado, Marlowa.
Ilustrar esse livro foi como resolver um quebra-cabeça de milhares de peças.
Terminei com a cachola latejando, mas com a sensação de dever cumprido.
A Índia é mesmo como uma cauda de pavão... Parabéns também a você pela franca
atividade no seu blog. A fabriquinha aí nao para, héin?! =>)

Um bj!

Thiago Torresmo disse...

Cores animais.

Mauricio Negro disse...

Grato, Thiago! O pretexto ajudou bastante.
Inclusive para tatuagem, a Índia dá muito pano para manga. Abraço!

Flor Baez disse...

Lindo mesmo, Mauricio! Posso usar as imagens para ilustrar postagens do blog?

Abs,

Mauricio Negro disse...

Grato pela visita ao meu feijão preto, Flor. Aliás, minha filhota também tem nome de flor. Chama-se Jasmim. Pode postar as imagens, sim. Só te peço a gentileza de um link e crédito. No mais, fique à vontade. Obrigado pelo interesse. Abraço!