abril 04, 2012

O GUARANI


José de Alencar, criador de uma literatura nacionalista e maior romancista do Romantismo brasileiro, ao escrever O Guarani desejou fundar uma literatura brasileira autônoma de Portugal, com sintaxe e vocabulário típicos. A famosa história de amor entre o índio Peri e a moça branca Ceci – temperada com muita ação e traição, lutas e vingança – foi publicada antes como folhetim, em meados de 1857. Depois foi ajustada para virar livro. Ilustrei a capa desta edição para a Editora Martin Claret, na conhecida coleção que reúne obras-primas de grandes autores. No romance destacam-se as atitudes morais, de bravura, lealdade e firmeza moral atribuídas às certas personagens, inclusive indígenas, cujos valores são claramente utópicos e ufanistas. Mas é notável o destaque dado à oposição entre o nativo e o branco, o campo e a cidade, o sertão e o litoral.

2 comentários:

Anônimo disse...

Excelente o seu trabalho. gostaria de saber se já ilustrou algum trabalho relacionado com Iracema de Alencar. Sou da Ong Caminhos de Iracema e procuro curiosidades sobre a temática do livro. E sobre o caju gostaria de falar cm você. Meu emial. gersonglinhares@yahoo.com.br

Mauricio Negro disse...

Desculpe, Gerson. Estive viajando e no retorno esqueci de responder a sua mensagem.
Obrigado pela visita e elogio. Podemos falar sobre o caju, com certeza. Fruta deliciosa e tão singular.
Me escreva pelo m.negro@terra.com.br. Às ordens e um abraço.